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Acesso e infraestrutura: entenda os principais desafios do Brasil ao garantir Educação Infantil às crianças indígenas

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Segundo levantamento realizado pelo Todos Pela Educação, o percentual de crianças indígenas de até três anos matriculadas em creches atingiu o seu ponto mais alto em uma década, saltando de 8% em 2013 para 40% em 2023.

Este dado, calculado a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, reflete um aumento na inclusão educacional desses povos.

 A imagem é um gráfico de linha que mostra o percentual da população indígena de 0 a 3 anos que frequenta a creche no Brasil. Os dados são representados ao longo de um período de tempo, começando em 2013 e terminando em 2023. Os pontos no gráfico indicam o seguinte: Em 2013, 8% da população indígena de 0 a 3 anos frequentava a creche. Em 2014, a porcentagem aumentou para 11%. Em 2015, houve um aumento para 15%. Em 2016, a porcentagem diminuiu levemente para 14%. Em 2017, houve um aumento significativo para 20%. Em 2018, o percentual cresceu para 33%. Em 2019, houve uma pequena queda para 29%. Depois de um intervalo no gráfico, em 2022, a porcentagem caiu para 24%. Em 2023, o gráfico mostra um pico de 40%. O título do gráfico é "PERCENTUAL DA POPULAÇÃO INDÍGENA DE 0 A 3 ANOS QUE FREQUENTA A CRECHE – BRASIL", indicando que o foco é na taxa de frequência de creches por crianças indígenas nessa faixa etária no Brasil. As cores predominantes são o azul para a linha e preto para o texto, e o fundo é branco. O gráfico sugere uma tendência geral de aumento ao longo dos anos, com algumas flutuações.

Fonte: Pnad Contínua/IBGE. Elaboração: Todos Pela Educação.

Clique aqui e veja os dados completos do levantamento.

Não basta garantir apenas o acesso, essas crianças precisam contar com escolas bem equipadas. E esse se mostra um desafio. Escolas que oferecem Educação Escolar Indígena enfrentam uma série de obstáculos, desde a falta de recursos pedagógicos até a carência de infraestrutura básica. 

A partir do Censo Escolar, o levantamento também apontou que, em 2023, apenas 24,8% dessas instituições dispõem de material pedagógico, enquanto somente 12,8% possuem bibliotecas ou salas de leitura. A falta de infraestrutura básica também é evidente, com apenas 5,5% das escolas contando com banheiros adequados para a faixa-etária das crianças. Além disso, o acesso à internet é uma realidade para 43%, enquanto quase um terço delas ainda carece de fornecimento de energia elétrica.

O Brasil precisa garantir não somente o acesso mas também as melhores condições para para o desenvolvimento educacional e cultural dessas crianças.

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