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Cem dias sem avanços

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O Governo Bolsonaro comemorará seus 100 dias de governo na próxima quarta-feira (10), mas os milhões de alunos brasileiros da Educação Básica têm muito pouco a celebrar. Foram pouco mais de três meses com 18 trocas de cargos do MEC – entre elas, a mais recente, do próprio dirigente da pasta, Ricardo Vélez Rodríguez – e poucos avanços concretos em políticas estruturais para a área.

Monitoramento técnico feito pelo Todos Pela Educação confirma o diagnóstico de paralisação. Com base no escrutínio de textos públicos, o Todos analisou o andamento de iniciativas da pasta dentro de sete prioridades para a qualidade da Educação dar um salto, definidas por um grupo plural de especialistas em políticas educacionais em 2018, no âmbito da iniciativa suprapartidária Educação Já!. Dentre as sete temáticas analisadas, apenas uma conta com um avanços concretos – a política de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – e outra contou com um avanço parcial – a nova proposta do Ensino Médio. Conheça o balanço geral dos principais pontos abaixo:

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Pautas periféricas
Enquanto pontos importantes para a Educação Básica Pública do País, como o financiamento da Educação e a definição de um sistema de maior cooperação entre os entes federados, ficaram estacionados; outros assuntos pouco relevantes para o avanço da qualidade educacional em todo o sistema de ensino tomaram espaço na agenda do governo. É o caso dos temas das escolas cívico-militares e criação de comissão de avaliação das questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

As análises detalhadas desses e outros tópicos, você pode encontrar na apresentação completa aqui.