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Uma nova história para o Brasil: 48 milhões de motivos para acreditar

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Parece loucura, mas dá para mudar o Brasil! Mesmo diante dos incêndios em nossos recursos naturais, crises políticas, cortes no orçamento, aumento da desigualdade. Dá para mudar! E há 48 milhões de motivos para isso. 48 milhões de futuros sendo gestados nas escolas básicas que formam o porvir do Brasil. Foi plenamente convictos disso que lançamos o Todos Pela Educação há 13 anos e reunimos, desde então, quem quiser vir junto. Tomando a indignação como combustível, construímos diálogos, estudos e articulação, ao lado da mobilização crescente da sociedade civil, em favor da Educação. E a resposta é que: dá sim para melhorar o Brasil – desde que a Educação esteja no centro. A começar, pela melhoria da própria área, que já avançou muito nesses últimos anos: mais crianças estão na escola, há um documento que diz o que elas têm direito de aprender e já contamos com inúmeros bons exemplos espalhados pelo Brasil, fundamentados em evidências.

Apesar disso, ainda há muito o que avançarmos e não temos tempo a perder. Cada dia que passa sem ensino de qualidade é uma criança ou jovem que perde uma oportunidade. Já está mais do que na hora de pararmos de nos distrair com bravatas vazias e fazermos um uso efetivo do conhecimento construído por iniciativas de sucesso e pesquisas nacionais, potencializar o protagonismo dos atores locais, como os parlamentares e os gestores; e de aproveitarmos a crescente conscientização da sociedade sobre a importância do ensino de qualidade, para ampliar os consensos que criem a rede que tanto precisamos: de proteção e garantia de formação integral para nossos 48 milhões de promessas.

Os cortes devem ser é no diversionismo, e o foco na Educação como estratégia de desenvolvimento nacional.

Não há atalhos, mas, felizmente, o mapa é conhecido: há sete políticas educacionais que podem fazer o País dar um salto de qualidade e em oportunidades para todos, fundamentadas em estudos nacionais e internacionais. O Educação Já é a agenda de quem não quer ficar parado frente ao analfabetismo de mais da metade das crianças de 8 anos ou de uma desigualdade de recursos entre municípios que chega a 7 vezes. Também é a agenda de quem acredita que é tempo de haver uma política articulada para a proteção integral das crianças de até 6 anos e daqueles que não aceitam mais o desperdício do dinheiro da Educação e a ineficiência.

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Quem se importa com a segurança, com a saúde, com o desenvolvimento, com o fim da desigualdade, com a democracia, com uma cultura de paz, com a sustentabilidade de nosso recursos naturais tem que ser pela Educação. A cada aniversário, desde 2006, renovamos esse propósito, pois um Brasil verdadeiramente independente está sentado agora na sala de aula, 48 milhões de novas histórias que podem mudar o rumo da Nação.