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Prova Nacional Docente reconhecida pelo Brasil

Três pessoas participam de um painel em um palco. Um homem de cabelos brancos, uma mulher de vestido colorido e outro homem usam fones de ouvido com microfone, sugerindo tradução simultânea. A mulher está no centro, segurando um caderno no colo. O homem à direita fala segurando um microfone, enquanto o da esquerda observa. Ao fundo, há os logos do Todos Pela Educação e do evento “Educação Já – Encontro Anual 2025”. Sobre as mesas entre eles, há copos d’água e aparelhos eletrônicos.

O fortalecimento da carreira docente também ganhou espaço no Encontro Anual Educação Já 2025, com destaque para a Prova Nacional Docente — iniciativa federal que pretende transformar a forma como os professores são selecionados para ingresso nas redes de ensino. Mais do que uma prova de abrangência nacional, a proposta é que os resultados sirvam como referência para concursos públicos e processos seletivos, tanto para efetivos quanto temporários, nos estados e municípios que optarem por aderir à iniciativa.

Manuel Palacios, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), disse que a primeira edição da iniciativa acontecerá em 2025 e destacou o potencial da medida para valorizar a formação e qualificar as contratações docentes em larga escala.

“A Prova Nacional Docente, cuja primeira edição será este ano, dará um impacto mais importante à perspectiva de avaliação dos cursos de licenciatura. Participam da Prova todos os 250 mil estudantes que estão concluindo os cursos de licenciatura do país. Todo município ou estado que aderirem à iniciativa, manifestando interesse em incorporar os resultados desta prova à seleção de professores, quer para concurso público e contratação de quadro efetivo, quer com um processo simplificado para contratação de temporários, já terão as suas propostas de contratação apresentadas a um público de 250 mil pessoas.”

São Paulo, maior rede municipal de ensino do Brasil, confirmou pela primeira vez publicamente sua adesão à política. O secretário municipal de Educação, Fernando Padula, anunciou que a capital paulista utilizará os resultados da prova tanto para concursos quanto para contratações temporárias — além de propor etapas complementares, como avaliação prática e formação durante o estágio probatório. 

“Eu quero dizer aqui, em primeira mão, que São Paulo vai sim aderir à Prova Nacional Docente. É uma continuidade de parceria entre os governos federal e municipal da capital. Nós queremos ter a prova nacional, a prova prática e um curso como a etapa do concurso. Depois, precisamos trabalhar também o estágio probatório, que é o momento em que a gente pode corrigir um pouco da falha da formação inicial desses profissionais, e também na qualificação e seleção dos professores para a contratação temporária.”

Assista na íntegra o painel sobre Prova Nacional Docente


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