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Saúde: se você quer isso, também quer Educação

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Cinco eleitores dividiram conosco o que eles sonham para o País e o que a Educação tem a ver com isso. É hora de todos fazermos essa reflexão, pois um País melhor começa na escola.Conheça o que Ricardo sonha para o País.

Natural de Aquidauana, interior do Mato Grosso do Sul, Ricardo Müller, de 39 anos, acredita que a saúde é o tema mais urgente do País neste momento. Ele se preocupa especialmente com a demanda das populações que estão fora dos grandes centros. “É fundamental que as pessoas encontrem atendimento adequado no local onde vivem, sem precisar se deslocar para realizar seus tratamentos ou conseguir um leito”, defende ele.

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Ricardo sonha com um Brasil com mais saúde.

Ricardo deixou sua cidade natal aos 14 anos, seguindo para Presidente Prudente, interior paulista, para finalizar o Ensino Médio, e hoje vive em São Paulo. A mudança para a capital paulista se deu por conta de uma mudança de rumo. Foi quase uma década trabalhando como designer gráfico até que veio o esgotamento. “Há 4 anos, eu e meu companheiro descobrimos os cosméticos artesanais. Hoje somos saboeiros e produzimos cosméticos totalmente naturais, com óleos vegetais”, conta ele, que deseja futuramente poder seguir com seu trabalho em uma cidade mais tranquila — mas com atendimento médico de qualidade disponível.

+++ CRIANÇAS E JOVENS: PARA 61% FALTA O BÁSICO. INCLUSIVE EDUCAÇÃO.

Ele defende que, nos próximos anos, os investimentos na área de saúde sejam levados mais a sério em todos os níveis: infraestrutura hospitalar, medicamentos de qualidade e acessíveis, melhor medicina diagnóstica, entre outros, e que o Sistema Único de Saúde (SUS) seja melhorado.

Ricardo sabe que, para que tenhamos condições de ter uma infraestrutura de saúde capaz de atender a todos com qualidade, é importante ressaltar como outras áreas estão relacionadas com ela. É o caso da Educação: as duas aparecem lado a lado no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), indicador que mede a qualidade de vida em um País e leva em consideração expectativa de vida e de escolaridade, entre outros componentes. Regiões desprovidas de políticas educacionais de qualidade são também aquelas que trazem números mais alarmantes em relação a violência, expectativa de vida e gravidez na adolescência. O IDH brasileiro subiu apenas 0,001 entre 2016 e 2017, atingindo 0,759. É preciso combinar iniciativas referentes a ambas as áreas para que se atinja resultados melhores nos próximos 4 anos, para o futuro do País.

+++IDH 2017 E EDUCAÇÃO: POUCO AVANÇO, MUITAS DESIGUALDADES.

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