Educação: se você quer isso, também quer um Brasil melhor
Propostas efetivas que gerem resultados desde já, construídas com base nas discussões com professores, gestores e estudantes: é o que Angelica Ribeiro, de 19 anos, espera de seus candidatos em relação ao tema que considera o mais importante para o Brasil neste momento, a Educação. “É clichê, mas é a verdade: uma Educação de qualidade para toda a população poderia ser a solução da maioria dos problemas que temos hoje no País”, afirma ela, que se debruça sobre o tema desde 2015, quando se envolveu com o movimento estudantil na escola em que se formou no Ensino Médio em 2016, a E. E. Professor Joaquim Álvares Cruz, em Parelheiros, zona sul paulistana.
Angelica sonha com um Brasil com mais Educação.
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Angelica, que chegou a ser presidente do grêmio estudantil, lembra da experiência transformadora. “Foi incrível e aprendi coisas que eu não teria descoberto de outra forma. A gente vê como falta conversa. Como um aluno que nunca prestou atenção a uma aula e começa a atentar para o que a gente está falando e fazendo, por exemplo. Você percebe que o interesse do jovem na política existe, ao contrário do que diz o senso comum, só que nunca souberam conversar com ele”, explica. “Estudante tem tanta coisa para falar, para pedir, para querer, e precisa ser levado em consideração”.
Ainda em dúvida entre os cursos superiores de Ciências Sociais e Direito, de uma coisa Angelica tem certeza: quer entrar em uma universidade pública. Enquanto não se decide, dedica seu tempo a promover a participação política dos estudantes e atividades artísticas – saraus, slams (“batalhas” de versos poéticos) e expressões culturais que nascem nas ruas da periferia. “Tento mostrar para as meninas de onde eu moro que existem muitas coisas a serem exploradas, que devemos nos expressar”.
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