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#SomosTodosPelaEducação: Um país mais sustentável se desenvolve melhor

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A conscientização sobre os efeitos do desmatamento é proporcional ao nível de aprendizagem, conforme mostra a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em seu relatório anual Education at a Glance de 2018. Entre os alunos brasileiros de 15 anos com baixos níveis de aprendizagem no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), só pouco mais da metade disse estar ciente das consequências dessa devastação. Já entre aqueles com maiores níveis, quase todos (96%).

Apesar dos avanços dos últimos anos na Educação brasileira, como a universalização do atendimento escolar para as crianças e jovens de 4 a 17 anos, ainda temos grandes desafios para garantir uma aprendizagem de qualidade, capaz de formar cidadãos com o olhar crítico para temas contemporâneos como a sustentabilidade. No último Pisa, ficamos na  65º posição em ciências entre os 70 países participantes.

Se nada for feito para a qualidade do ensino brasileiro avançar com mais vigor chegaremos a cenários socioeconômicos difíceis de reverter ou que levarão séculos para serem sanados. Um estudo do World Bank Group, divulgado em 2018, estimou que os estudantes brasileiros podem levar 260 anos para alcançar o mesmo patamar de proficiência em leitura que a média dos alunos das nações desenvolvidas. Estamos falando de mais de cinco gerações que poderiam se tornar adultos com alto grau de cidadania crítica e controle social sobre o poder público, de perfil empreendedor e inovador, de altos níveis de produtividade e vivendo com mais oportunidades e em maior justiça social.
Temos de agir para que nossas gerações de cidadãos possam favorecer um país mais com maior capacidade de criar e adotar técnicas e tecnologias mais avançadas, que estejam em linha com o desenvolvimento sustentável.

Vamos juntos nessa mobilização!

 

 

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