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Por que é importante o Brasil avaliar a qualidade da Educação?

20/07/2018 | Entenda a Educação Básica, Serviço
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O Brasil tem, hoje, um dos mais completos sistemas de avaliação de qualidade da Educação Básica do mundo. Ao aplicar provas de maneira censitária a milhões de estudantes e manter uma série histórica, o Ministério da Educação (MEC) consegue dar um panorama geral e uma análise detalhada por escola, ao longo do tempo. Para além das notas dos alunos nas provas, os dados contemplam questões de contexto do estudantes que também interferem no aprendizado.

Ou seja: esse grande pacote de informações atualizadas e precisas nos dão um bom diagnóstico de a quantas andam as nossas redes de ensino. Isso porque os resultados são públicos e podem ser consultados de maneira simplificada pelo site do Ideb Escola (Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira), atualizado pelo MEC.

Retrato do aprendizado

Mas… por que é importante termos esses dados? Vejamos um exemplo prático de sala de aula: um professor pode aplicar uma prova no final de uma sequência didática – ou seja, depois de apresentar certo conteúdo, passar exercícios e tirar dúvidas. Assim, ele identifica quanto os estudantes aprenderam sobre o tema. Com os resultados em mãos, ele decide as próximas ações, que podem ser seguir para o próximo assunto com estratégias semelhantes (caso as notas tenham sido boas), ou fazer uma revisão e usar uma nova metodologia (caso muita gente tenha apresentado dificuldades).

Pelos mesmos motivos do professor, o MEC também aplica provas padronizadas para os estudantes brasileiros: saber o que os alunos sabem. Os exames em larga escala, como o Saeb e o Enem, fazem um retrato do aprendizado do conjunto do País. Os resultados servem para nortear as ações dos gestores e políticos. Apenas quando se conhece o quanto as crianças e jovens brasileiros estão aprendendo (infelizmente é pouco), é que se pode pensar de maneira objetiva sobre os próximos passos a serem tomados na política educacional.

Olhar caso a caso

Voltando à sala de aula: além de ver o conjunto da turma, por meio das provas o professor  identifica as diferenças de aprendizado. Se alguns dos alunos não atingiram os objetivos, eles necessitam de olhar mais atento, talvez precisem passar por alguma forma de recuperação para atingirem o nível do restante da turma. Para que ninguém fique para trás, é importante que o professor aplique a prova em todos os alunos.

Quando se fala em uma sala com 30, 40 alunos, parece algo viável. Mas e quando se trata de dezenas de milhões de estudantes, espalhados por um vasto território? Alguns sistemas de avaliação fazem provas por amostragem. É o caso de um dos mais importante exames do mundo, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). O Pisa dá um panorama do desempenho do Brasil em comparação a outras nações de todo o globo. Mas como ele, não se pode saber se o trabalho de uma certa escola está dando resultados.

O sistema de avaliação brasileiro, contudo, supre essa lacuna. Desde 2005, a cada dois anos, a Prova Brasil (atualmente chamada de Saeb – Sistema de Avaliação da Educação Básica) avalia de forma censitária a qualidade da educação dos alunos de 5o. e 9o. anos do Ensino Fundamental. Ou seja, todos os estudantes em escolas públicas com mais de 30 matriculados nas séries avaliadas fazem a prova. Além das questões de conteúdos escolares, os alunos também respondem a questionários socioeconômicos. Com esses dados, é possível descobrir quais são fatores externos que influenciam no desempenho acadêmico e, mais uma vez, há informações para que sejam tomadas medidas efetivas para o aumento da qualidade da Educação.

Evolução histórica

Em suma, é preciso aplicar boas avaliações. É importante que elas sejam aplicadas para todos os estudantes. Mas há outro ponto imprescindível: avaliar constantemente para saber a evolução do aprendizado. Imaginemos um aluno que chegou à sala de aula do 4o. ano carregando defasagens dos anos anteriores. O novo professor faz um trabalho excelente, o aluno passa a aprender em um ritmo veloz, mas ainda assim não consegue recuperar no logo de cara todos os conteúdos que tinham ficado para trás. Quando fizer as primeiras provas, ele ainda terá notas baixas. Mas isso porque o ponto de partida era baixo. A curva de aprendizado dele talvez esteja até acima dos objetivos do professor.

Da mesma forma, quando se avalia um sistema de ensino ou uma escola é interessante ver não só o retrato do momento, mas também a evolução histórica. Isso só é possível porque apesar de serem questões diferentes, as provas aplicadas pelo sistema brasileiro usam a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que equipara as notas ano a ano.

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Tags: qualidade na educação

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